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Seja Especial

Permita que Deus o use e aprenda com João Batista

João Batista, primo de Jesus, foi uma pessoa extraordinária. Conforme as palavras de Jesus, era o maior entre os nascidos de mulher, mais que um profeta!  Ele foi o Elias prometido no Antigo Testamento e o precursor do Messias. João foi um evangelista poderoso, sua mensagem foi de arrependimento. Preparar o caminho do Senhor era a sua paixão. Ele se comparava com o amigo do noivo que se alegra ao ouvir a Sua voz. Ele viu o Espírito Santo descer em forma de pomba sobre Jesus e ouviu a voz do céu dizendo: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo.” Assim que Jesus entrou em cena, João, humildemente, saiu do centro das atenções dizendo: “Convém que ele cresça e que eu diminua.”

“João era o exemplo de um servo de Deus”.

Nos anos em que João estava sozinho no deserto, ele se relacionava profundamente com Deus. Ele ouviu e obedeceu ao Seu chamado, não buscou a aprovação dos homens, mas sim, a glória de Deus. Ele cumpriu o seu papel de profeta e confrontou os falsos líderes religiosos com a mensagem de Deus. João não era politicamente correto, mas denunciou a imoralidade do rei Herodes quando este começou a conviver com Herodias, a mulher de seu irmão. João zelava pelo povo de Deus e pregava arrependimento, denunciando o pecado.

“João ouvia Deus e proclamava a verdade sem compromisso”.

João também teve os seus momentos de crise. Quando foi preso e colocado no calabouço de Herodes, ficou inseguro e pensou que Deus o havia esquecido. Ele começou a duvidar se Jesus realmente era o Messias prometido, pois, mesmo que as multidões o seguissem, nada de notório ou radical acontecia. Pelo contrário, o desespero dos judeus, por causa da subjugação cruel dos romanos, estava aumentando enquanto a expectativa por um Messias libertador crescia diariamente. Jesus tinha se tornado uma figura controversa. João mal lembrava a voz do céu e até as Escrituras ele não entendia. Jesus era muito diferente do que o Messias que ele tinha imaginado. A depressão da masmorra de um rei rude e imoral e a exposição à podridão e degradação humana o confundiram.

“João era humano e em seu sofrimento começara a duvidar”.

Finalmente, João foi buscar ajuda na fonte. Ele mandou os seus discípulos perguntarem à Jesus se, de fato, ele era o Messias prometido. E veja só o que Jesus faz, Ele pede para os discípulos observarem o seu ministério, pois ele estava cumprindo a Escritura, ainda que a dimensão e a realidade de Deus fosse tão diferente do que a expectativa dos homens.

Veja Isaías 35:3-6,8 “Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e salvará. Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo…. E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo…João foi liberto de suas dúvidas pela promessa da Palavra. Ele encontrou novamente o seu lugar na história. Sim, ele era o precursor do Messias!

Jesus estava cumprindo a sua missão de último Adão, ao andar humildemente na terra, obedecendo e glorificando ao Pai. Em cada passo que Ele dava nas estradas empoeiradas de Israel, Ele favorecia o avanço do reino da luz, em meio ao ambiente de trevas cumprindo Isaias 9:2 “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.”  

Ainda que as vozes dos anjos não penetrassem na atmosfera da terra, como no dia do nascimento do Messias; as legiões de anjos festejavam o avanço do Reino de Deus na terra. A história da redenção do mundo estava sendo escrita e Jesus estava ganhando de goleada!

João, como todos os heróis da fé, tornou-se um homem que, pela graça de Deus pôde suportar a presente injustiça, o sofrimento e a morte, pela alegria que lhe estava proposta.

Confesso que fico intrigado com o fim de João Batista. Ele foi a vítima do delírio sensual de um homem depravado e do ódio de uma mulher maldosa. Pergunto: “Deus não poderia ter cuidado melhor deste seu servo fiel”? Sim, certamente! Não entendemos porque, algumas vezes, Deus permite uma morte tão cruel. Mas o próprio Jesus nos orienta a não temermos àqueles que podem matar o corpo, mas não podem matar a alma.  Aquela cabeça que foi entregue em um prato à Herodias era apenas parte do corpo de João, parte da casa onde a sua alma e espírito moravam. No momento de sua morte, João Batista foi recebido em triunfo na casa de seu Pai celestial. Um dia, com todos os redimidos, ele terá um corpo glorificado.  

Amigo, permita que o testemunho de João Batista o abençoe e motive a seguir o exemplo dos heróis da fé, e “desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz…”Hebreus 12:1-2

Edmund Spieker

Churches in Missions

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O Segredo da nossa Identidade

Durante esta temporada de mudanças e estresse sem precedentes, os líderes cristãos precisam mais do que nunca modelar estabilidade e segurança em Cristo. A sociedade, os riscos para a saúde e as políticas para reuniões públicas podem mudar, mas a identidade do cristão e sua fonte final de vida, transcende esses desafios. Aqui está uma contemplação em João 14:15-20.

Aqui Jesus nos conta o segredo de nossa identidade como cristãos. O fato mais fundamental de nossa vida está aí: Jesus diz que não vai deixar seus discípulos desolados ou órfãos. Esses homens estão assustados. Eles sabem que Ele está indo embora. Eles se lembram que Ele disse que seria pela violência, sendo levado e espancado, e finalmente crucificado. E eles estão com medo, não apenas por Ele, mas por si mesmos. Mas agora Ele os tranquiliza: “Não vou deixar vocês órfãos; Eu não vou abandonar vocês. Eu virei para vocês.”

Ele não está falando aqui sobre Sua segunda vinda. Sua referência a isso está no versículo 3, onde Ele disse que virá novamente e os levará para si. Em sua segunda vinda, João nos diz: “Todo olho o verá” (Apocalipse 1:7). Mas aqui está um caminho de vinda que o mundo não verá, mas no qual os discípulos não só o verão, mas viverão por ele: “Porque eu vivo, vocês também viverão”. Isso é mais do que meramente uma referência à Sua ressurreição e a promessa de nossa ressurreição algum dia. É realmente uma referência à Sua vinda pelo Espírito, cujo resultado será “você em Mim e Eu em você”. E esse deve ser o segredo de nossas vidas, já que Seu relacionamento com o Pai era o segredo de Sua vida.

Eu encontro cristãos em todo lugar que não entendem esta verdade sobre sua nova vida em Cristo. A verdade pela qual eles precisam viver sua identidade é o seguinte fato: Jesus está neles e vive neles. É a esse fato que eles devem retornar sempre que houver pressões, problemas e demandas sobre eles, porque é dentro dessa verdade que o segredo da vida fluirá para eles.

 O dia do Espírito começou no dia de Pentecostes quando, repentinamente, o Espírito de Deus foi derramado sobre eles, transformando suas vidas. E esse dia ainda está conosco! Tudo começou há mais de dois mil anos e ainda não terminou. Na verdade, no Dia de Pentecostes, Pedro se levantou e explanou sobre os dois extremos – os eventos que marcariam o início e o fim do dia do Espírito. Começa com o derramamento do Espírito Santo, conforme profetizado pelo profeta Joel. Pedro cita essa profecia. Ele diz: “O que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel”, Atos 2:16, o derramamento do Espírito sobre as pessoas. E termina, diz ele, quando: “O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor”, Atos 2:20. “Senhor, que privilégio viver neste novo dia quando o Espírito foi derramado e agora faz morada em mim! Ensina-me a contar com esta profunda realidade hoje.” Medite nisso: Qual é o segredo final de nossas vidas? Como podemos saber que esta é a verdade? Como nossa identidade se relaciona com nossa realidade?

Ray Stedman Ministries

www.raystedman.org

Em parceria com Grace Fellowship International

www.gracefellowshipinternational.com

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Escolha se Render

A rendição é ruim. Isso significa que você desistiu. Talvez você simplesmente não possa lutar mais, ou talvez você pudesse lutar, mas não quer. Simplesmente não vale a pena. Praticamente a única vez que a rendição é aplaudida é quando um líder militar o faz para salvar as vidas das tropas restantes. E, mesmo isso, é visto de forma negativa por aqueles que estão convencidos de que a morte é melhor do que a rendição.

Então, por que eu sugeriria que você optasse por se render? É certo que existem alguns versículos que nos convidam a “resistir” (1 Pedro 5:9), a “permanecer” (Efésios 6:14), a “reter” (1 Tessalonicenses 5:21), a “lutar” (1 Timóteo 4:7) e assim por diante. Ao mesmo tempo, outros versículos dizem aos cristãos que “considerem-se mortos” (Romanos 6:11), “submetam-se” (Tiago 4:7), “sujeitem-se a” (Tito 3:1), “obedeçam” (Hebreus 13:17) e assim por diante. Essas ideias são contraditórias? Elas estão em extremos opostos? Como podemos reconciliá-las?

Compreender o contexto de versículos específicos é crucial, mas quero traçar um princípio geral que nos ajudará a entender como a rendição é o caminho para a vitória. Você pegou isso? Parece contraintuitivo, não é? A rendição é o caminho para a vitória.

Se resistirmos, permanecermos firmes, se nos segurarmos e travarmos batalhas espirituais de todos os tipos com as nossas próprias forças, iremos falhar. A derrota é tão certa quanto qualquer coisa pode ser. Todos os nossos inimigos espirituais são mais poderosos do que nós. No entanto, se primeiro nos rendermos a Deus, nos submetermos a Ele, nos colocarmos dentro das estruturas de autoridade que Ele ordenou e nos considerarmos mortos, podemos começar a esperar a vitória.

Romanos 6Colossenses 2:122 Timóteo 2:11-12, entre outras passagens, referem-se explicitamente ao fato de que o cristão morreu com Cristo. Às vezes enfatizamos tanto a ideia de que “Jesus morreu por nós”, que esquecemos que também nós morremos Nele ou com Ele. Pessoas mortas não têm aspirações, não se ressentem de insultos ou se preocupam em serem tratadas com justiça. Eles ultrapassaram o alcance dessas coisas. Qualquer que seja seu estado eterno, eles não estão no tempo como nós, que estamos fisicamente vivos. Em particular, os cristãos que já passaram para a eternidade estão desfrutando da presença de Jesus em um ambiente onde a dor, o pecado, os insultos e a injustiça não podem alcançá-los.

Como cristãos, embora ainda vivamos fisicamente neste mundo contaminado pelo pecado, espiritualmente morremos em Cristo. Paulo colocou desta forma: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:20). Vamos escolher apenas uma coisa para servir de exemplo. A maioria de nós luta com sentimento de raiva de vez em quando. Normalmente, a raiva é um problema por uma de duas razões. Ou explodimos e ferimos os outros, ou internalizamos isso e prejudicamos a nós mesmos. Em ambos os casos, algum tipo de dano é inevitável. Da próxima vez que você sentir a raiva crescendo dentro de você, pergunte-se por que está sentindo isso. Provavelmente será por uma de algumas razões comuns: – Você foi frustrado em alguma área em que buscava realização. – Você foi subestimado ou desprezado por alguém que deveria ter consideração positiva por você. – Você foi tratado injustamente, sofrendo algum tipo de injustiça, pelo menos do seu ponto de vista. Compreender os dois aspectos de sua salvação o ajudará a responder corretamente à essa reação emocional negativa. Lembre-se de que Cristo morreu pelo seu pecado (e o pecado da pessoa com quem você está zangado), mas lembre-se também de que, espiritualmente falando, você morreu com Cristo na cruz. Já vimos que os mortos não têm ambições, não sofrem com os insultos e estão livres dos efeitos negativos de qualquer injustiça. Há um paralelo direto com aqueles que morreram espiritualmente com Cristo. Com segurança “em Cristo” nada pode nos prejudicar. Eu não diria que chegar ao lugar de aplicar regularmente essa verdade em nossas vidas seja fácil. Não estou sugerindo, remotamente, que este é um momento de vitória única. Tomamos nossa cruz diariamente. Tenho que voltar para a cruz várias vezes ao dia e cada vez que o faço, encontro a compostura espiritual que vem de uma nova apreciação de que em Cristo eu morri. (Veja 2 Coríntios 5:14-15) Embora possa parecer um conceito assustador, podemos nos consolar nas palavras de Paulo a Timóteo: “… se já morremos com Ele, também viveremos com Ele.” (2 Timóteo 2:11)

Ron Hughes

Extraído de: www.gracenotebook.com

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Cristianismo de Esteira

Você já percebeu a quantidade de esteiras velhas e usadas à venda? Se você já teve uma dessas coisas, pode ter usado muito regularmente por um bom tempo. Com certeza você se sentiu melhor, com mais tônus ​​muscular, melhor batimento cardíaco e mais energia. Então, depois de um tempo, você a usou menos, à medida que seu interesse se voltava para outras coisas. Quando você percebeu que não ela não te levava a lugar nenhum, o seu uso realmente diminuiu, até que você desistisse? Esteiras não utilizadas e descartadas podem ser encontradas em quase todas as cidades; você vê muitas delas anunciadas no jornal diário, “pouco usadas”, dizem eles.

Isso me lembra o que, freqüentemente, acontece na vida de muitos cristãos. Muitos começam a jornada cristã entregando suas vidas a Jesus, até mesmo se comprometendo com ele com fervor. Os primeiros meses, ou mesmo anos, começam com um estrondo: muita vida, entusiasmo, emoção, fazendo coisas para o Senhor e ficando realmente entusiasmado com tudo isso. Então, por algum motivo, “deixa de florecer.” Outras coisas legítimas entram em cena. Coisas boas, como namorados, namoradas, casamento, uma carreira, talvez filhos ou outras responsabilidades tão legítimas e necessárias. Eles têm precedência sobre as “coisas cristãs” que antes nos surpreendiam.

Em seguida, o desastre acontece. Podemos até considerar tentarmos “chegar mais perto do Senhor”, para que “Ele seja o Senhor de nossas vidas” novamente. Ou, talvez, um bom sermão inflamado nos traga de volta, nos convencendo da perda de nosso primeiro amor, e dedicamos nossas vidas a Ele, novamente. Com toda boa intenção, podemos tentar fortalecer nossa decisão de fazermos melhor dessa vez, participando de um curso sobre “Como Viver a Vida Cristã”. Talvez um estudo bíblico chame nossa atenção e nos estimule novamente.

Lá vamos nós para um retiro de fim de semana que nos deixará realmente vivos quando chegarmos em casa! Contamos a todos sobre isso e, não fica dúvida alguma em nossas mentes, de que nossas vidas foram novamente estimuladas para realmente vivermos para Deus. Mas, logo estamos de volta ao ponto de partida, apáticos, ocupados com outras coisas e derrotados.

Alguns tentam o caminho da responsabilidade, assim nos tornamos responsáveis ​​perante outras pessoas para nos mantermos disciplinados e no caminho certo com a nossa dedicação. Resolvemos melhorar nos reportando à uma outra pessoa que também esteja tentando. Desta vez, nos manteremos dentro dos ideais de nossas boas intenções. Então os “outros” desistem ou se afastam de nós e falhamos novamente. Soa como uma esteira, muito trabalho, mas, repetidamente, não leva a lugar nenhum.

A síndrome da esteira se parece com isso:

• arrependimento de nossa frieza,
• recebendo perdão,
• novo comprometimento de nossa vida com Jesus,
• realmente tentando mais

• fracasso recorrente nas tentativas

• arrependimento do nosso fracasso,
• recebendo perdão,
• novo comprometimento da nossa vida com Jesus,

• realmente tentando mais, e realmente falhando novamente,

• arrependimento do nosso fracasso,
• recebendo perdão,

• novo comprometimento de nossa vida com Jesus,

• realmente nos esforçando novamente

• e realmente falhando novamente.

 Apesar de nossas fervorosas orações de dedicação, re-dedicação e compromisso,  com toda a boa intenção de que o Senhor realmente nos ajude, falhamos novamente. A vida parece simplesmente voltar à monotonia normal, quase sem brasa. Essa tortura viciosa leva muitos cristãos a um lugar de mediocridade, culpa perpétua e turbulência interior,  simplesmente seguindo o fluxo. Então a complacência e a resignação se instalam.

 Nossa salvação eterna está garantida, nossos pecados estão perdoados e, de alguma forma iremos para o céu. Finalmente, algum dia, o céu será nossa posse e então a luta terminará. É bom saber que estamos a caminho do céu, entretanto, passamos por um mau momento.

 É triste perceber que milhares de cristãos em todo o mundo vivem assim. Eles estão empenhados de todo o coração em trazer os outros para a mesma condição em que se encontram; derrotados, desanimados e incapazes de viver consistentemente a vida cristã.

 O Padrão de Jesus Cristo

 Vejamos como o próprio Jesus viveu. Qual era o segredo de estar no topo o tempo todo? Ele viveu por um princípio simples que é a chave para viver a vida cristã. Muitas vezes nos quatro Evangelhos, Jesus disse: “E nada posso fazer de mim mesmo…” (João 5:19,30). Em outras ocasiões, Ele disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai…” (João 14:9).

Como homem, Jesus sabia desde o início de Sua vida terrena que não poderia fazer qualquer coisa, a menos que dependesse da fé e da confiança do Pai que habitava Nele (por meio do Espírito Santo). Desta forma, “Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmo sabeis…” (Atos 2:22).

 É desta mesma forma (método) pelo qual Jesus nos envia ao mundo, assim como o Pai o enviou (João 20:21). Veja, a vida cristã é Jesus. Pela fé, devemos confiar que Ele viverá por nosso intermédio, assim como Jesus confiou que o Pai viveria por Ele. Colossenses 2:6-7 diz assim: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações e graças. “

 Filipenses 2:13 expressa isso da seguinte maneira: “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade“. Isso não deixa espaço para nossa independência. A vida cristã é Cristo vivendo Sua vida em nós.

 No entanto, se tentarmos viver a vida cristã (mesmo tendo Cristo como nosso Ajudador), logo descobriremos que tropeçamos e caímos na esteira do esforço próprio. Quando pensamos sobre isso, percebemos que o verdadeiro problema é o próprio cristão. Ele(a) está tentando fazer por conta própria, e isso sempre resultará em fracasso, mesmo que pareça bem-sucedido. Aos olhos de Deus, é “madeira, feno e palha” e não tem valor eterno (1 Coríntios 3:12). Não é que nossos desejos ou motivos sejam errados; simplesmente usamos a energia errada – a nossa, não a Dele.

 Freqüentemente, leva uma vida inteira para que o crente descubra essa grande falha em seu pensamento sobre a vida cristã. Muitas vezes, uma grande crise surge em sua vida e as circunstâncias quase o esmagam ou quebram. Muitos anos de provações se passam, antes que o cristão admita que não pode viver dessa forma, que não pode lidar com isso e não pode realizar nada sozinho. É, precisamente, neste momento que o Espírito Santo quer revelar que o próprio cristão é o obstáculo à vitória e que o seu pior inimigo é ele mesmo! Não são os pecados e as falhas que são o problema, mas ele próprio é o problema.

 Em Romanos 7:14-25, o apóstolo Paulo fala sobre essa luta em sua vida. “…pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto…Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum…Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” Ele estava sendo ministrado pelo Espírito Santo sobre a sua vida na esteira, na qual confiava em si mesmo. Paulo, como muitos personagens bíblicos antes dele, Jó, Elias, Moisés, Jacó e José, deu fim à performance e se rendeu ao Espírito de Deus para fazer nele o que ele não podia fazer.

 A Grande Substituição

 Quando nós, em nossos dias, chegamos a esta abençoada compreensão – que estamos falidos e que em nós mesmos não podemos fazer nada de bom – estamos prontos para “sair da rotina”. Podemos vir a “odiar a nossa vida neste mundo e estar prontos para trocá-la pela vida de Cristo” (João 12:25). Se estivermos prontos para fazer isso, estaremos em posição de viver em vitória em Cristo. Em vez de re-dedicar nossa vida a Cristo, ou apenas colocar Cristo no trono de nossa vida, estaremos dispostos a entregar nossa vida nas mãos de Deus, para que Deus faça com ela o que Ele quiser. Isso é muito diferente de uma re-dedicação ou um novo compromisso. É rendição, uma desistência de nós mesmos; para ter Jesus vivendo dentro e através de nós.

 Ele abraça o conceito bíblico de que Jesus veio para ser a nossa VIDA! (Colossenses 3:4). Jesus não veio para ser apenas o Senhor de nossas vidas, nem para ser o ajudador de nossas vidas. Ele é a VIDA e veio para ser a nossa fonte de vida, a essência espiritual do nosso próprio ser.

 Se você está cansado de não chegar a lugar nenhum na esteira do esforço próprio para viver uma vida cristã, então você pode considerar entregar sua vida em total rendição e assumir a Vida Dele para substituir a sua. Uma oração de rendição e confiança pode soar assim:

 “Pai Celestial, reconheço que não posso viver a vida cristã com minhas próprias forças. Por mim mesmo, sou um fracasso absoluto. Como não posso viver a vida cristã, escolho permitir que Cristo viva Sua vida vitoriosa por meu intermédio. Eu aceito que meu antigo EU foi crucificado com Cristo, (mesmo tempo, mesmo lugar). Aceito o fato de que fui sepultado com Cristo, ressuscitei com Ele em novidade de Vida e que hoje estou sentado com Cristo nos lugares celestiais. Aceito que Cristo, agora, é a minha VIDA! Estou confiando em Ti, no Seu tempo, para tornar isso uma realidade em minha vida. Tudo o que sou e tenho pertence ao Senhor. Eu escolho acreditar nessas verdades e agir de acordo com elas, não importa quais sejam ou continuem sendo minhas circunstâncias. Ensina-me mais sobre quem eu sou em Cristo. Se houver algo impedindo a Sua vida fluir através de mim, por favor, traga à luz. Obrigado pela vitória que agora é minha por meio de Cristo. Em nome de Jesus, Amém.

 Esta oração pela fé, dá a Deus “permissão” para fazer tudo o que Ele tem que fazer para trazer você à vitória em Cristo. Se você se render sinceramente, desistindo de si mesmo, pode esperar que o Espírito de Deus use as circunstâncias e as pessoas para quebrar sua autossuficiência e dependência em seus próprios recursos. Então, por escolha, você aprenderá mais e mais a como confiar, consistentemente, pela fé no Cristo que habita em você (1Pedro 4:1-2,12-13, 2Coríntios 1:8-9). Ainda haverá flutuações em seus sentimentos e comportamento, mas essa descoberta é como cruzar o rio Jordão para Canaã (Hebreus 4:9-12).

 Você está disposto, desta forma, a “tomar a sua cruz e seguir a Jesus” (Lucas 9:23), permitindo que o poder de Sua Palavra forme Cristo em você, para que seu desejo de viver em santidade prática seja finalmente alcançado? Desista de si mesmo; comece a confiar em Cristo como sua fonte de vida, de identidade e de graça capacitadora. Ele começará a viver Sua vida poderosa em você, “fazendo muito mais do que tudo quanto você pode pedir ou pensar, de acordo com o Seu poder que opera em você” (Efésios 3:20).

Don Higgins

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Uma Mensagem Surpreendente

Eu me lembro claramente de assistir a um seminário no Ontario Bible College,em Toronto. Luis Palau estava lá para falar sobre a vida cristã vitoriosa e o evangelismo. Sempre apreciei o seu ministério evangelístico em todo o mundo e sentia uma integridade espiritual a seu respeito. Aproveitei a oportunidade para aprender com ele pessoalmente.

Como era um seminário de dois dias, decidi poupar o tempo de viagem e passar a noite no dormitório da escola. Após o primeiro dia de reuniões, telefonei para casa. A minha esposa, Linda, estava grávida do nosso quarto filho e tinha uma ultrassonografia marcada para esse dia. Estava ansioso para falar com ela e ouvir como tinha sido a sua consulta. Quando nos falamos ao telefone, ela perguntou: “Você está sentado? Eu sentei e respondi: “Ok, estou sentado, porquê?”. “É sobre o ultrassom de hoje”, continuou Linda. “Fui ao hospital e fiz o procedimento. Enquanto o técnico estava operando a máquina, eu mencionei em tom de brincadeira que tinha um sonho de estar grávida de trigêmeos. Depois de olhar mais de perto para a tela, o técnico disse: “Bem, foi por pouco; vocês terão gêmeos!” Sim, fiquei contente por estar sentado. Em julho daquele ano, Stephen e Jared chegaram sãos e salvos. Sempre que penso naquele seminário com Luis Palau, lembro-me da surpreendente e alegre mensagem da minha esposa: “Vamos ter gêmeos!”

Da mesma forma, tenho notado que muitas vezes as pessoas se assustam quando percebem novas perspectivas de vida abundante em Cristo. Os coríntios provavelmente ficaram surpresos ao ler pela primeira vez: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”. (1 Coríntios 1:30). Escrevendo sobre este texto, Andrew Murray destacou o gracioso trabalho de Deus de unir espiritualmente os cristãos com Cristo: “Toda a vida cristã depende da consciência clara da nossa posição em Cristo. O mais essencial para a permanência em Cristo é a renovação diária da certeza da nossa fé: ‘Eu estou em Cristo’. 

Quantas vezes deixamos que a fraqueza, a culpa, a ansiedade e a depressão nos sobrecarreguem. A vida abundante envolve renovar as nossas mentes para reconhecermos a verdade do que Deus diz sobre o nosso significado e segurança em Cristo. Murray continuou: “Estou em Cristo: criado de novo, feito um ramo da videira, apto para dar frutos. Os cristãos precisam deixar de olhar para a sua velha natureza [a carne], de se queixar da sua fraqueza, Deus não os chamou para aquilo para que são incapazes! Quem dera aceitassem com convicção e alegria a maravilhosa revelação de como Deus, ao uní-los a Cristo, os tem tornado responsáveis pelo seu crescimento espiritual e frutificação! Como toda a hesitação doentia e preguiça desapareceriam, e sob a influência deste poderoso motivo, toda a sua natureza se levantaria para aceitar e cumprir o seu glorioso destino”.

Na autobiografia de Luis Palau, ele recorda as suas lutas pessoais como aluno do primeiro ano na Escola Bíblica Multnomah do Oregon. O seu professor de Vida Espiritual sempre iniciou a sua aula citando Gálatas 2:20, mas o seu significado parecia apenas provocar o jovem evangelista. Palau confessou: “Se eu tivesse que me descrever naqueles dias, teria que assumir que era invejoso, ciumento, demasiado preocupado e egocêntrico, e erradamente ambicioso. Nenhuma luta comigo mesmo me livraria desses pecados. E mesmo assim tentei. Sabia que era terrível, mas sentia-me desprezível; eu odiava a ideia de ser um hipócrita”. Assim, ser um seguidor dedicado de Cristo não garante uma compreensão ou apropriação da vida vitoriosa.

Fiquei surpreso ao aprender algumas ideias essenciais sobre a vida da graça. Se você nasceu do alto (João 3:3), você está EM CRISTO. Considere algumas dessas bênçãos:
 

1. Em Cristo, você é espiritualmente UM COM ELE (1 Coríntios 6:17). Não só Cristo morreu por você, mas VOCÊ morreu COM CRISTO. “Sabendo disso, que o nosso velho foi crucificado com ele…” (Romanos 6:6; Gálatas 2:20). Na verdade, você também foi sepultado com Ele, ressuscitou com Ele e até mesmo ascendeu com Ele (Romanos 6:4; Efésios 2:5-6). Isso tem implicações radicais para sua vida espiritual!

2. Em Cristo, VOCÊ ESTÁ LIVRE da autoridade do pecado. O “velho” agora está fora de cena: “sabendo disso, que o nosso velho foi crucificado com Ele para que o corpo do pecado fosse eliminado, para que JÁ NÃO SEJAMOS ESCRAVOS do pecado. Pois aquele que morreu foi libertado do pecado”(Romanos 6:6-7). Que verdade libertadora! (João 8:32).

3. Em Cristo, você é PARTICIPANTE DE SUA VIDA DE RESSURREIÇÃO: “Agora, se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele … Pela morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. Da mesma forma, vocês também consideram-se mortos para o pecado, mas VIVOS PARA DEUS em Cristo Jesus nosso Senhor”(Romanos 6:8,10-11). Essa vida de ressurreição é nosso recurso para vivermos vitoriosamente (Efésios 1:16-21).

4. Em Cristo, você tem uma NOVA IDENTIDADE. Embora você ainda tenha uma identidade relativa baseada em seu gênero, raça, personalidade, situação familiar, etc., estes, agora, são secundários: “Pois todos vocês são filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Pois todos vocês que foram batizados em Cristo, revestiram-se de Cristo. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; porque todos sois um em Cristo Jesus”(Gálatas 3:26-28). Visto que sua identidade essencial é baseada no renascimento espiritual, você é chamado de sacerdote real, nação santa, membro da família de Deus, embaixador de Cristo e Sua obra! (1 Pedro 2:9; Efésios 2:10, 19;2 Coríntios 5:20). Isso nos inspira a palavras e ações dignas que adornam a doutrina da graça de Deus (Tito 2:10).

5. Em Cristo, você tem uma NOVA NATUREZA. Como Paulo testificou: “Porque me comprazo na lei de Deus, segundo o homem interior” (Romanos 7:22). Viver em retidão corresponde ao VERDADEIRO VOCÊ! “Todo aquele que é nascido de Deus não peca, pois a sua semente [de Deus] permanece nele; e ele não pode pecar, porque é nascido de Deus” (1 João 3:9).

Visto que uma árvore boa não pode dar frutos ruins, desejos pecaminosos são atribuídos à carne. Esse aspecto carnal da alma está EM nós, mas NÃO somos nós. Isso soa como uma confusão teológica? Aparentemente não, para o apóstolo Paulo. De acordo com Romanos, ele especificou: “Se eu fizer o que não quero, já não sou eu quem o faço, mas o pecado que habita em mim” (Romanos 7:20). Claro, isso não isenta a nossa responsabilidade por nossas ações. No entanto, é reconfortante saber que sua natureza essencial (espírito) é sagrada e está, completamente, do LADO DE DEUS. Quando o cristão nasce de novo, o DNA de Deus é colocado em seu espírito humano – para parafrasear Pedro, “… vocês podem ser participantes da natureza divina…” (2 Pedro 1:4).

Luis Palau veio a descobrir essas verdades da vida abundante em Cristo. O Major Ian Thomas disse em um culto na capela em Multnomah sobre o tema: “Qualquer arbusto velho serve.” Como Deus estava na sarça ardente quando chamou Moisés (Êxodo 3:3), Ele precisa trabalhar em e por meio de cristãos comuns para cumprir a Sua vontade. A mensagem atingiu Palau: “Percebi que eu era aquele tipo de arbusto: o monte inútil, com gravetos velhos e secos. Eu não podia fazer nada por Deus. Todas as minhas leituras e estudos… tentar me moldar segundo os outros, não valiam nada. Só Ele poderia fazer algo acontecer. Thomas falou de muitos obreiros cristão que falharam no início porque pensaram que tinham algo a oferecer a Deus. Eu pensei: “Isso é exatamente a minha situação. Estou no meu limite.” 

Quando Thomas finalizou com Gálatas 2:20, tudo fez sentido para mim. “Fui crucificado com Cristo; já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo pela fé no Filho de deus que me amou e se entregou por mim.” Não se pode imaginar a completa libertação que senti como resultado daquele pequeno discurso na capela. Meus anos de busca terminaram. Haveria muitos, muitos outros problemas que precisariam ser resolvidos com base no princípio de Gálatas 2:20, mas minha maior luta espiritual, finalmente, terminara. Eu deixaria Deus ser Deus e Luis Palau ser dependente Dele.

Corri de volta para o meu quarto em lágrimas, e caí de joelhos ao lado do meu beliche. Orei em meu espanhol nativo: “Senhor, agora eu entendi. Eu entendo. Eu vejo a luz no fim do túnel. A questão não sou EU, mas Cristo em mim. Não é o que EU vou fazer pelo Senhor, mas o que o Senhor irá fazer através de mim”. Talvez você esteja procurando por algo a mais em sua caminhada com Deus. Ele proporcionou uma qualidade de vida única em Cristo, uma vida que você não esperava. Como filho de Deus, Jesus é o seu Salvador, Senhor e VIDA! Esse é o seu direito de nascença. Pode assustar você, mas essa mensagem é bíblica e prática. Vamos espalhar as Boas Novas de como Deus liberta pecadores e santos por Sua graça.

John Woodward

Grace Fellowship International

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O Poder Transformador da Graça de Deus

Testemunhos de Transformação

No outono de 1976, me matriculei como estudante no Northeastern Bible College em Nova Jersey. Lembro de dirigir naquela área e, por vezes, ter vislumbrado as Torres Gêmeas do World Trade Center. A sua ausência agora é uma memória assombrosa. Durante aquele verão, a cidade de Nova York foi assombrada por uma terrível onda de crimes que ocorreram naquela metrópole. Um assassino em série deixara um bilhete após seus atos mortais que dizia: “Eu sou um monstro. Eu sou o Filho de Sam.” Quando a polícia finalmente capturou o assassino, David Berkowitz, sua foto estava estampada em jornais por toda parte.

Mais de vinte anos depois, em agosto de 1999, esse mesmo criminoso foi apresentado no programa “Larry King Live”. Chuck Colson comentou sobre aquela entrevista, que aconteceu em uma prisão de Nova Iorque:

“Vimos um Berkowitz diferente, aqueles que se sintonizaram viram o antigo Filho de Sam testemunhar corajosamente a Larry King sobre a sua fé em Cristo, e até a liderar os espectadores em uma oração. A entrevista aconteceu por causa de um filme sobre Berkowitz, chamado “Summer of Sam”, que voltava a abordar todo o pesadelo. Mas o filme deixa de fora uma das partes mais notáveis da história de Berkowitz, uma história que ele não perdeu a oportunidade de partilhar com Larry King. Há cerca de dez anos, Berkowitz entregava a sua vida a Jesus Cristo. Berkowitz dizia que nada mais queria fazer a não ser conduzir outros a Cristo e já havia feito dois vídeos com esse mesmo propósito. Em um vídeo chamado “Filho de Sam, Filho da Esperança”, Berkowitz levanta as suas mãos e diz: “Em outros tempos, estas mãos estavam sendo usadas pelo diabo para destruir. Mas hoje agradeço a Deus pela Sua grande misericórdia de que estas mãos estão sendo usadas para tocar vidas”. [1]

Louvado seja Deus pelo evangelho de Cristo, que é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16).

O autor humano destas palavras no livro de Romanos é outro exemplo do poder transformador da graça de Deus. Como Paulo declarou no seu testemunho:

E agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor que me permitiu, porque Ele me contou fiel, pondo-me no ministério, embora antes eu fosse um blasfemo, um perseguidor e um homem insolente; mas obtive misericórdia porque o fiz ignorantemente em incredulidade. E a graça do nosso Senhor era extremamente abundante, com fé e amor que estão em Cristo Jesus. Este é um ditado fiel e digno de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. No entanto, por esta razão obtive misericórdia, para que em mim primeiro Jesus Cristo pudesse mostrar toda a longanimidade, como um padrão para aqueles que vão acreditar n’Ele para a vida eterna” (1 Timóteo 1:12-16, ênfase acrescentada).

Celebramos tão espantosas histórias de conversão, e com razão. Os anjos também se regozijam quando um pecador se arrepende (Lucas 15:10).

Graça pela Vida Transformada

Mas me pergunto se estamos apenas entusiasmados com o poder transformador da graça de Deus para os Seus filhos. Será esta graça adequada para permitir que os crentes cresçam até à maturidade espiritual e se libertem de conflitos não resolvidos e de pecados? Sabemos que é o propósito de Deus que cada crente verdadeiro seja conforme à imagem do Seu Filho (Romanos 8:29; 10:9-13). Você crê que Ele pode fazer isto com sucesso na sua vida aqui e agora, bem como quando for prestar contas no futuro?

Repare nesta comparação: “Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?” (Romanos 8:32). Em outras palavras, se Deus estava disposto a entregar Jesus no Calvário para nos redimir quando estávamos “perdidos”, quanto mais Ele está disposto a nos suprir em nossas necessidades finais, agora que fomos “encontrados!” Temos o Pai nos justificando, Cristo intercedendo por nós e o Seu Espírito habitando em nós (Romanos 8: 9-11,33,34). “Nada pode nos separar do amor de Deus” (Romanos 8:38-39). Não é de admirar que somos declarados “mais do que vencedores, por meio da quele que nos amou” (Romanos 8:37).

Não só a graça de Deus é a dinâmica para transformar pessoas pecadoras em pessoas salvas, como é a dinâmica para nos transformar de crentes infrutíferos em crentes frutíferos! (João 15:5).

Testificando da sua obra missionária, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de DeusMas pela graça de Deus, sou o que sou; e a Sua graça que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Coríntios 15:9-10). Vemos aqui que a graça de Deus manteve Paulo humilde e grato. Note, também, que ele não era passivo. Paulo trabalhou como missionário pioneiro e plantador de igrejas; ele cooperou com a graça divina. Nós também devemos viver e trabalhar pela graça.

O episódio a seguir na vida de um missionário médico ilustra a necessidade de termos os recursos de Deus: “O Dr. Paul Brand estava falando para alunos de uma faculdade de medicina na Índia sobre ‘deixar a tua luz brilhar, de tal forma perante os homens, que eles possam contemplar as tuas boas obras e glorificar o teu Pai que está nos céus’. Em frente ao púlpito havia uma lâmpada de óleo, com o seu pavio de algodão queimando o prato raso de óleo. Enquanto ele pregava, o óleo da lâmpada apagou, o pavio secou e a fumaça o fez tossir. Ele, imediatamente, aproveitou a oportunidade. “Alguns de nós somos como este pavio”, disse ele. “Estamos tentando brilhar para a glória de Deus, mas cheiramos mal. Isso é o que acontece quando usamos a nós mesmos como combustível de nosso testemunho em vez do Espírito Santo. ‘Os pavios podem queimar indefinidamente, queimando brilhantemente e sem fumaça irritante, se o combustível, o Espírito Santo, estiver em fornecimento constante”. [2]

Deus também enfatizou essa verdade por meio do profeta Zacarias. Depois que Israel voltou do exílio na Babilônia, eles enfrentaram a difícil tarefa de reconstruir o templo em Jerusalém. Para ter sucesso, eles precisavam de uma consciência da suficiência da força de Deus. O profeta declarou ao governador de Judá: “Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: ‘Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito’, diz o Senhor dos exércitos” (Zacarias 4:6).

E qual foi o propósito desse poder? Foi apenas para deixar esse líder mais feliz? Não, havia uma tarefa esperando para ser realizada.[3] Portanto, esta promessa de poder era uma promessa prática: “Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel, serás uma campina! Porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: haja graça e graça para ela!” (Zacarias 4:7)

A montanha de obstáculos no caminho para fazer a vontade de Deus não era páreo para o Seu poder onipotente (ver Mateus 17:20). Isso foi confirmado com outra promessa: “As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a vós outros.”(Zacarias 4:9; ver Ageu 1-3). Em quatro anos os gritos de alegria foram ouvidos em Jerusalém! O templo reconstruído do Senhor foi concluído a 12 de Março de 516 a.C. Assim como este governador precisava confiar no poder de Deus para as suas responsabilidades, nós também devemos confiar. Como crentes, somos o templo do Espírito Santo do Novo Testamento (1 Coríntios 3:16; 6:19,20). De certa forma, porém, ainda estamos “em construção”. Deus está no processo de nos fazer crescer espiritualmente, fortalecendo a nossa fé, esperança e amor. A “pedra angular” final será colocada quando formos glorificados juntamente com o nosso Salvador: “Estou plenamente certo de que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1:6). Regozijemo-nos com o poder transformador da graça de Deus!

John Woodward

Grace Fellowship International

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Notas:

[1] de “Breakpoint Commentary” edição de 2 de Setembro de 1999 de Chuck Colson http://www.breakpoint.org. O testemunho de Berkowitz encontra-se no site: http://www.ariseandshine.org/

[2] “Illustrations for Preaching and Teaching”, ed., Craig Larson, p.260.

[3] O templo, que foi destruído em 586 a.C., ainda se encontrava em ruínas. Embora inicialmente tivessem começado a restaurar a Casa de Deus, a oposição parou a sua reconstrução. Esta oposição levou à complacência, ao egoísmo e à dúvida. Por 16 anos, o templo continuou em ruínas.

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A Vida Substituída – por John Woodward

Uma frase frequentemente utilizada para descrever o processo de permitir que Cristo viva a Sua vida através de nós é “A Vida Substituída”. Essa foi uma frase usada no capítulo 14 da biografia devocional, “Segredo Espiritual”, de Hudson Taylor. O grande missionário na China, que tinha sido frustrado nas suas tentativas de viver a vida abundante no meio dos vastos desafios do trabalho missionário pioneiro, veio experimentar a profunda verdade de Gálatas 2:20Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”

Numa carta à sua irmã, Taylor escreveu: “A parte mais doce, se alguém pode falar de uma parte sendo mais doce que a outra, é o que a plena identificação com Cristo traz. Já não estou ansioso por nada, pois Ele, eu sei, é capaz de cumprir Sua vontade em mim, e a Sua vontade é a minha vontade. Não importa onde Ele me coloque, ou como Ele fará. Isso é mais importante para Ele do que para mim. Sei que no caminho fácil, Ele me dará da Sua graça, e no mais difícil, Sua graça será suficiente. Se Deus me colocar em grave perplexidade, não me dará Ele orientação? Em posições de grande dificuldade, muita graça? Em circunstâncias de grande pressão e provação, muita força? Não receio que os Seus recursos se revelem desiguais para as emergências. Além disso, os Seus recursos são meus, pois Ele é meu, está comigo e habita em mim.” (páginas 162 e 163)

Em Isaías 40:31o profeta dá a promessa familiar,

Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças;

Sobem com asas como águias,

Correm e não se cansam,

Caminham e não se fatigam.

A palavra hebraica para “renovar” é “calafeto”. Dez vezes, no Antigo Testamento, traduz-se “mudar” como “brotar de novo”. A ideia de troca está presente. Deus nos chama a trocar a nossa fraqueza pela Sua força!

“Pai, regozijamo-nos que quando o Senhor nos redimiu, nos uniu com Cristo. Obrigado que através d’Ele temos todos os recursos que precisamos para caminhar em comunhão contigo. Ajude-nos a esperar pelo Senhor em total dependência, para que possamos trocar a nossa fraqueza pelo Teu poder. Em nome de Jesus, Amém”.

John Woodward

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Orar e Permanecer

A perspectiva espiritual que o missionário Hudson Taylor chamou de “A vida substituída” revela nossa inadequação pessoal, ao mesmo tempo que afirma nossa suficiência em Cristo (Gálatas 2:20). Sabendo que sem Cristo nada podemos fazer da vontade de Deus, confiamos em permanecer em Cristo a cada momento. Como Cristo disse aos Seus discípulos: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”(João 15:5).

Visto que permanecer em Cristo é a essência de uma vida abundante, devemos compreender suas implicações. Permanecer em Cristo envolve confiar nEle como Vida, não dependendo de nossos próprios recursos. Uma maneira de expressar essa dependência de Cristo é por meio da oração. No mesmo contexto da metáfora da videira e dos ramos, nosso Salvador ensina: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.” (João 15:7).

George Muller inspirou incontáveis ​​crentes a respeito da fidelidade de Deus em responder às orações. Muller descreveu o papel que a oração deve ter em nossa vida: “Nossa própria fraqueza dá oportunidade para que o poder do Senhor Jesus Cristo se manifeste. Ele nunca vai embora e nunca nos abandona. Quanto maior a fraqueza, mais perto Ele está de manifestar Sua força; quanto maiores nossas necessidades, mais temos base para confiar que Ele se mostrará nosso Amigo. Essa tem sido minha experiência por mais de setenta anos; quanto maior a prova, maior a dificuldade, mais perto estou da ajuda do Senhor. Freqüentemente, a aparência era de que eu tivesse que ser esmagado, mas nunca chegou a isso e não chegará. Mais oração, mais fé, mais exercício de paciência trarão a bênção. Portanto, nosso papel é apenas derramar nossos corações diante Dele; e a ajuda em Seu próprio tempo e maneira com certeza virá.”

Depois de nos exortar a vestirmos a armadura de Deus, o apóstolo Paulo enfatizou a necessidade da oração: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).

Que possamos permanecer diariamente em Cristo por meio da comunhão da oração, contando, assim, com o poder do Espírito Santo nos sustentando.

Pai, ensina-nos mais sobre como o orar ao Senhor nos traz a graça sustentadora. Instrua-nos a lançar toda a nossa ansiedade sobre Ti, porque o Senhor se importa conosco. Em nome de Cristo, amém.

John Woodward

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Viver Bem

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”.2 Coríntios 5:21

A crise – Muitas pessoas estão tentando fazer a coisa certa, mas falham miseravelmente, pois antes de fazer o certo é necessário ser corrigido. Mas, mesmo depois que isso acontece, muitas pessoas ainda falham quando se trata de uma vida justa. Como isso é possível, já que elesforam corrigidos? É porqueestão vivendo de forma errada.

A verdadeira justiça nunca pode ser alcançada vivendo de acordo com um código bíblico de ética – fazer o certo contra o errado. Uma vida correta nunca pode ser alcançada por esforços humanos, não importa quão bons eles sejam. Nossos pontos fortes, talentos ou habilidades naturais nunca permitirão que façamos o bem.

A Cura – Só existe um que viveu corretamente – o Justo Jesus Cristo. Ele é o único que é verdadeiramente justo! Assim, só Ele é capaz de viver perfeitamente. É por isso que foi necessário que Cristo viesse à Terra. Fomos feitos “errados” em Adão e precisávamos ser “consertados” em Cristo.

Jesus Cristo, aquele que nos torna certos, é o único que pode nos capacitar a viver bem. Portanto, Deus nos torna corretos em Cristo para que possamos então viver bem por meio de Cristo. Eleé nossa única fonte de justiça, para a vida e para vivermos!

A Cruz – Como Deus tornou isso possível? Quando Jesus Cristo foi crucificado na cruz, embora Ele nunca tivesse pecado, Ele voluntariamente deu Sua vida ao se tornar pecado por nós e, então, morreu como nós. O Filho perfeito de Deus se tornou o filho pecador do homem. Jesus Cristo tomou o seu lugar e se tornou “você” na cruz – que incrível milagre! Cristo se tornou o que você era – pecado, para que você pudesse se tornar o que Ele é – justo. Sua justiça é derivada do Justo como resultado de sua união com ele. Cristo se tornou um com você na morte para que você pudesse se tornar um com Ele em vida.

A troca- Essa é a grande troca! Jesus Cristo trocou a Suavida pela sua vida, para que você pudesse trocar a sua vida pela vida dEle. Quando você faz essa troca, Deus o coloca em união vital com Cristo. Em virtude de sua união com Cristo, você é feito justo Nele.

A Conclusão – Cristo foi feito justiça para você. Portanto, Cristo é a sua justiça. Então você é a justiça de Deus em união com Cristo que é a sua vida! “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”1 Coríntios 1:30.Esta é a sua nova identidade em união com Cristo!

 
Seu privilégio é permitir que o Justo, Jesus Cristo, viva Sua vida justa através de você. E isso é viver bem!

Lewis Gregory

Source Ministries

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Sal e Luz

Gosto de ovos polvilhados com cloreto de sódio, e você? Parece muito mais saboroso perguntar "Você gostaria de sal nos ovos?" Eu diria: "Sim, e um pouco de pimenta também!"
 
David Johnson comenta sobre a química do sal:
O sódio é um elemento extremamente ativo encontrado naturalmente apenas na forma combinada; ele sempre se liga a outro elemento. O cloro, por outro lado, é o gás venenoso que dá ao alvejante seu odor desagradável. Quando o sódio e o cloro são combinados, o resultado é cloreto de sódio - sal de cozinha comum - a substância que usamos para conservar a carne e realçar seu sabor. 
 
Amor e verdade podem ser como sódio e cloro. O amor sem verdade é inconstante, às vezes cego, disposto a se combinar com várias doutrinas. Por outro lado, a verdade por si só pode ser ofensiva, às vezes até venenosa. Falar sem amor pode afastar as pessoas do evangelho. Quando verdade e amor são combinados em um indivíduo ou uma igreja, no entanto, temos o que Jesus chamou de "o sal da terra" e podemos preservar e trazer à tona a beleza de nossa fé. Portanto, para ser “salgado”, tanto o amor quanto a verdade precisam ser equilibrados em nós pelo Espírito Santo.
 
O Senhor Jesus disse ao Seu povo: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus5: 13-16.
 
David Feddes comenta sobre este grande chamado que temos como discípulos:
“Ao chamar os cristãos de sal da terra, Jesus dá a entender que o mundo está em decadência. E ao chamar os cristãos de luz do mundo, Jesus dá a entender que o mundo está nas trevas. Quando eu entendo o que Jesus espera de mim, isso não me torna arrogante. Isso me torna humilde. Isso impõe sobre mim uma responsabilidade tão grande que não posso suportá-la por conta própria. O que há em mim que pode impedir a decadência do mundo? O que posso fazer para iluminar o mundo? Em mim e de mim, nada, é somente quando eu confio em Jesus, somente quando Ele me dá sabor e me ilumina, que posso me tornar sal e luz. 
 
Quanto mais apreendemos a dignidade e responsabilidade que temos como povo de Cristo, mais reconhecemos nossa inadequação. Como Paulo exclamou: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é suficiente para estas coisas?” 2 Coríntios 2: 15,16.
 
Podemos funcionar como sal e luz apenas permanecendo em Cristo. Cristo é nosso Salvador, Senhor, Sumo Sacerdote e muito mais. Ele deve ser nossa própria Vida. O Senhor Jesus deseja nos encorajar com Sua suficiência. 
 
Adah Richmond personalizou esta descoberta:
"EU SOU." Quem és tu, Senhor?
Eu Sou - todas as coisas para ti;
Suficiente para todas as tuas necessidades;
Você está completo em Mim.
Eu Sou - tua paz, tua alegria,
Tua retidão, teu poder;
Eu Sou sua vitória sobre o pecado,
Teu Guardião dia e noite.
Eu Sou o Caminho, a Vida;
Eu Sou - a Palavra da Verdade;
Seja qual for a tua falta, Eu Sou, para ti
El Shaddai, suficiente.
Eu Sou - tua vida interior.
Teu Pão eterno;
Coma da minha carne, beba do meu sangue,
Eu Sou - o que você precisa. 
 
Obrigado, Pai, por nos fornecer os recursos para cumprir nossa alta vocação em Cristo. Esperamos que você nos preencha e nos capacite para sermos sal e luz nestes últimos dias. No nome vitorioso de Cristo, amém.
 
 
                                                John Woodward
                               Grace Fellowship International
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