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Permita que Deus o use e aprenda com João Batista

João Batista, primo de Jesus, foi uma pessoa extraordinária. Conforme as palavras de Jesus, era o maior entre os nascidos de mulher, mais que um profeta!  Ele foi o Elias prometido no Antigo Testamento e o precursor do Messias. João foi um evangelista poderoso, sua mensagem foi de arrependimento. Preparar o caminho do Senhor era a sua paixão. Ele se comparava com o amigo do noivo que se alegra ao ouvir a Sua voz. Ele viu o Espírito Santo descer em forma de pomba sobre Jesus e ouviu a voz do céu dizendo: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo.” Assim que Jesus entrou em cena, João, humildemente, saiu do centro das atenções dizendo: “Convém que ele cresça e que eu diminua.”

“João era o exemplo de um servo de Deus”.

Nos anos em que João estava sozinho no deserto, ele se relacionava profundamente com Deus. Ele ouviu e obedeceu ao Seu chamado, não buscou a aprovação dos homens, mas sim, a glória de Deus. Ele cumpriu o seu papel de profeta e confrontou os falsos líderes religiosos com a mensagem de Deus. João não era politicamente correto, mas denunciou a imoralidade do rei Herodes quando este começou a conviver com Herodias, a mulher de seu irmão. João zelava pelo povo de Deus e pregava arrependimento, denunciando o pecado.

“João ouvia Deus e proclamava a verdade sem compromisso”.

João também teve os seus momentos de crise. Quando foi preso e colocado no calabouço de Herodes, ficou inseguro e pensou que Deus o havia esquecido. Ele começou a duvidar se Jesus realmente era o Messias prometido, pois, mesmo que as multidões o seguissem, nada de notório ou radical acontecia. Pelo contrário, o desespero dos judeus, por causa da subjugação cruel dos romanos, estava aumentando enquanto a expectativa por um Messias libertador crescia diariamente. Jesus tinha se tornado uma figura controversa. João mal lembrava a voz do céu e até as Escrituras ele não entendia. Jesus era muito diferente do que o Messias que ele tinha imaginado. A depressão da masmorra de um rei rude e imoral e a exposição à podridão e degradação humana o confundiram.

“João era humano e em seu sofrimento começara a duvidar”.

Finalmente, João foi buscar ajuda na fonte. Ele mandou os seus discípulos perguntarem à Jesus se, de fato, ele era o Messias prometido. E veja só o que Jesus faz, Ele pede para os discípulos observarem o seu ministério, pois ele estava cumprindo a Escritura, ainda que a dimensão e a realidade de Deus fosse tão diferente do que a expectativa dos homens.

Veja Isaías 35:3-6,8 “Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e salvará. Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo…. E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo…João foi liberto de suas dúvidas pela promessa da Palavra. Ele encontrou novamente o seu lugar na história. Sim, ele era o precursor do Messias!

Jesus estava cumprindo a sua missão de último Adão, ao andar humildemente na terra, obedecendo e glorificando ao Pai. Em cada passo que Ele dava nas estradas empoeiradas de Israel, Ele favorecia o avanço do reino da luz, em meio ao ambiente de trevas cumprindo Isaias 9:2 “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.”  

Ainda que as vozes dos anjos não penetrassem na atmosfera da terra, como no dia do nascimento do Messias; as legiões de anjos festejavam o avanço do Reino de Deus na terra. A história da redenção do mundo estava sendo escrita e Jesus estava ganhando de goleada!

João, como todos os heróis da fé, tornou-se um homem que, pela graça de Deus pôde suportar a presente injustiça, o sofrimento e a morte, pela alegria que lhe estava proposta.

Confesso que fico intrigado com o fim de João Batista. Ele foi a vítima do delírio sensual de um homem depravado e do ódio de uma mulher maldosa. Pergunto: “Deus não poderia ter cuidado melhor deste seu servo fiel”? Sim, certamente! Não entendemos porque, algumas vezes, Deus permite uma morte tão cruel. Mas o próprio Jesus nos orienta a não temermos àqueles que podem matar o corpo, mas não podem matar a alma.  Aquela cabeça que foi entregue em um prato à Herodias era apenas parte do corpo de João, parte da casa onde a sua alma e espírito moravam. No momento de sua morte, João Batista foi recebido em triunfo na casa de seu Pai celestial. Um dia, com todos os redimidos, ele terá um corpo glorificado.  

Amigo, permita que o testemunho de João Batista o abençoe e motive a seguir o exemplo dos heróis da fé, e “desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz…”Hebreus 12:1-2

Edmund Spieker

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